sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Os preguiçosos e os covardes

Provérbios: 6. 6. Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos, e sê sábio; 7. a qual, não tendo chefe, nem superintendente, nem governador, 8. no verão faz a provisão do seu mantimento, e ajunta o seu alimento no tempo da ceifa. 9. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? 10. Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, um pouco para cruzar as mãos em repouso; 11. assim te sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade como um homem armado.

2 Timóteo: 1. 7. Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação. 8. Portanto não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa comigo dos sofrimentos do evangelho segundo o poder de Deus,


Deus é amor. Seu amor é paciente, benigno, misericordioso, perfeito como perfeito é o próprio Deus, fonte do amor verdadeiro. O apóstolo Paulo escreveu sobre esse perfeito amor:
1 Coríntios: 13. 4. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, 5. não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; 6. não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; 7. tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

Mas, esse amor incondicional não tira de Deus a capacidade de ser Justo Juiz. Ao contrário do que alguns imaginam, o amor perfeito de Deus não o torna cego para atitudes que Ele nunca se agradou. Atitudes que nos afastam das bençãos de Deus e que entristecem Seu coração.

Entre essas quero destacar duas que incomodam profundamente o coração do nosso Pai: a preguiça e a covardia.

Vários textos Bíblicos deixam claro as terríveis consequências desses dois compartimentos que só produzem frustração e destruição.

No texto de Provérbios reproduzido acima vemos as consequências da preguiça: Provérbios 6.11. assim te sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade como um homem armado.

Que dura palavra! Por falta de trabalho, o preguiçoso não se prepara para os momentos adversos. O resultado é que, como diz o texto, a pobreza chegará de repente, sem que ele esteja preparado. E não só isso, mas pela falta de trabalho a necessidade será como algo apegado. "Como um homem amado",  já que não haverá trabalho para mudar a situação, a necessidade não se afastará. A conclusão é que o preguiçoso é presa fácil para a destruição. É o que aprendemos na Palavra de Deus.

De maneira semelhante, a covardia é outra atitude que entristece profundamente o coração de Deus.

O covarde é o que não confia, o que abandona, que para no meio do caminho, que não obedece, que olha para trás, que não chega ao final, que não vence, que é derrotado, que não persevera, que não suporta, enfim, é o que não tem o Espírito de Deus, "Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação."(2 Timóteo 1.7)

A covardia revela falta de fé, de confiança, de perseverança, de obediência, de equilíbrio, de domínio próprio, da presença de Deus na nossa vida.

A presença de Deus traz ousadia, fé e coragem!

É ao vencedor que será dada a coroa da vida, é o que persevera que alcança a  vitória, é o que não olha para trás e não tira a mão do arado que é considerado apto para o Reino.

Há muitas referências Bíblicas que condenam a preguiça e a covardia. Portanto, lutemos, com todas as nossas forças, para vencermos essas atitudes que nos afastam de Deus e de suas bençãos.

Que Deus te abençoe ricamente!

Nenhum comentário:

Postar um comentário