sexta-feira, 14 de maio de 2010

EXCELENTE ARTIGO

Este artigo foi publicado por Philip Yancey, famoso autor cristão (do qual sou leitor), na revista "Cristianismo Hoje". Como é um assunto que tratei aqui no blog, resolvi reproduzir a matéria para vocês. Essa também é minha opinião. Aliás, já tinha dito isto na postagem que fiz sobre o assunto.

Eu sou evangélico. Quem não vive o evangelho é que não pode ser chamado assim. Leiam a matéria:

Ser evangélico
Nós não precisamos abandonar nosso nome – apenas viver de acordo com ele.

Nos dias de hoje, o crescimento do evangelho transformou-se em um fenômeno global. Enquanto que as igrejas mais tradicionais mudam lentamente, os chamados evangélicos tendem a dar passos mais leves, adaptando-se rapidamente às tendências culturais.

O Jesus Movement (movimento de Jesus), o movimento das igrejas nas casas, as igrejas emergentes, e tantos outras propostas diferenciadas de se fazer uma igreja nesses tempos pós-modernos crescem na América Latina, na África, no Oriente Médio – e também na América Anglossaxônica e na Europa. Parece que os cristãos estão aprendendo novas formas de ser e de fazer igreja. A ideia parece ser a mais pragmática possível: se uma técnica não funciona, então encontremos uma que funcione. Nesta onda, as bandas de louvor substituíram os órgãos e corais, as apresentações em PowerPoint e clipes de filmes animam os sermões e lanchonetes que servem café ajudam a manter os fiéis ligados.

A inovação sempre deve ser admirada, mas é preciso lembrar que imitar tendências culturais tem seu lado negativo. Em uma recente conferência para obreiros de jovens da qual participei, o louvor era um DJ tocando música techno no volume de turbina de avião, enquanto um público suado pulava e gritava correndo o risco de soar antiquado, não pude deixar de questionar a profundidade da adoração. Os seminários agora recomendam preparar sermões de 15 minutos em função do menor nível de atenção. As editoras querem livros mais finos com palavras e conceitos mais simples. Será que logo vamos ter um evangelho do Twitter com 140 caracteres?

Talvez devêssemos apresentar uma alternativa à cultura dominante ao invés de simplesmente adotá-la. Como seria a igreja que criasse um espaço para tranqüilidade e que contrariasse a tendência ao estrelismo e se desconectasse da mídia que nos cerca e que criasse uma resistência ativa contra uma cultura consumista?

Como seria a nossa adoração se fosse direcionada mais para Deus e menos para satisfazer as nossas preferências de entretenimento?

Nós temos muito a aprender com outras tradições cristãs. Apesar de todo o seu destaque atual, os evangélicos compõem uma fatia pequena do mundo. Um pouco menos de um terço do mundo se identifica como Cristão.

Destes, quase dois terços são Católicos ou Ortodoxos. Dos Cristãos restantes que compõem apenas 10 por cento da população mundial, eles resistiriam ao rótulo de evangélico.

Quando escrevi um livro sobre oração aprendi mais com os católicos do que com qualquer outro grupo. Afinal de contas eles tem dedicado ordens monásticas inteiras a praticarem a oração. Dos Ortodoxos eu aprendo sobre mistério e reverência. Na música, na adoração, na teologia eles me ensinam sobre o mysterium tremendum que acontece quando nós, meros humanos, nos aproximamos do Deus do universo.

Quando avalio o evangelicalismo, principalmente o norteamericano, eu vejo muita coisa boa, mas também vejo que há muito espaço para melhorias. A nossa história inclui a desunião – de quantas denominações diferentes são os leitores desta revista? – e um passado que inclui lapsos de ética e julgamento. Nós trouxemos energia à fé, mas também divisão. Nós celebramos a transformação do indivíduo, mas muitas vezes ficamos aquém do nosso alvo maior de transformar a sociedade.

Fico entristecido quando ouço a caricatura que a mídia faz dos evangélicos como sendo direitistas fanáticos. A palavra de Deus significa “Boas Novas” e eu tenho visto esta mensagem sendo transmitida de forma criativa e prática em mais de 50 países. Mas, eu posso ver aonde a mídia consegue encontrar os seus estereótipos. Eu tenho um arquivo com e-mails abrasadores que foram espalhados durante a eleição presidencial americana de 2008 e agora uma coleção mais recente alimentando temores sobre a reforma do sistema de saúde. Estes e-mails se somam a uma pasta maior sobre questões homossexuais. Nem sempre os Evangélicos encontraram uma maneira de combinar atos de amor com um espírito amoroso.

Em uma tendência encorajadora a divisão do Evangelho fundamentalista-social que marcou a igreja há um século, desde há muito tempo está desaparecido. Agora as organizações evangélicas lideram os esforços em ajuda humanitária e desenvolvimento, microcrédito, ministérios com HIV/AIDS e alcançando os profissionais do sexo. Eu visitei ministérios que estavam prosperando no meio de lixões na periferia de cidades como Manila, Cairo e Guatemala City. Os Evangélicos realmente levaram a sério o chamado de Jesus para cuidar dos “menores destes” (dos menos favorecidos)

Recentemente eu ouvi o seguinte relato de um amigo que visitou um bairro carente na cidade de São Paulo, Brasil. Ele estava ficando muito preocupado pois notou que os traficantes estavam guardando a comunidade com armas de fogo automáticas. Eles lhe estavam encarando, pois era um gringo que estava invadindo o seu território. “Aí então o chefão daquela vizinhança reparou na minha camiseta que tinha a logomarca de uma igreja pentecostal local. Ele abriu um sorriso bem grande: “Ó, evangélicos!” ele gritou e veio nos abraçar. Por vários anos aquela igreja havia cuidado das crianças daquela comunidade e agora éramos recebidos com alegria.”

Alguns dos meus amigos acreditam que devemos abandonar a palavra evangélico. Eu não. Simplesmente anseio para que possamos honrar o significado do nosso nome.

sábado, 8 de maio de 2010

SERÁ ESSE O PROBLEMA?

Talvez esse seja o problema que leve muitos a fadiga e ao cansaço a ponto de afastá-los do chamado. veja o vídeo.


quinta-feira, 6 de maio de 2010

O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

Não sei direito o que é, mais algo estranho está acontencendo no meio cristão pelo mundo. Sou leitor de revistas e de matérias sobre os movimentos e ministérios cristãos nos mais diferentes lugares do mundo. Isso não só com a intenção de me manter atualizado sobre notícias relevantes do cristianismo, mas também de saber o que DEUS está fazendo no mundo através dos mais diferentes ministérios.

Pois bem, nestes últimos 45 ou 60 dias estou assustado com a quantidade de pastores de relevância mundial, nacional ou mesmo local (em uma cidade ou bairro), que estão pedindo afastamento do ministério. Por último agora um renomado pastor americano pediu que sua Igreja o afastasse do ministério por 6 meses para que ele possa sair em um retiro com sua esposa.

O curioso é que, nesses casos, não vem a público nenhum encândalo moral desses ministros, o que é muito bom, mas que me deixa um pouco intrigado (não sei nem que sentimento eu tenho em relação a isso). Não é que eu quisesse que a justificativa para o afastamento de tais homens fosse por causa de algum pecado, mas é que se fosse (graças a DEUS não é), seria fácil de explicar, apesar da tragédia que tudo isto representaria. Então é óbvio que eu não queria que fosse por causa de pecado. Entendam isso, por favor. Tenham essa certeza: eu prefiro que não seja por nenhum escândalo provocado por pecado.

O problema (pelo menos pra mim) é que não consigo entender o que tem levado homens bem sucedidos em seus ministérios a "abandonarem" suas Igrejas, seus ministérios, suas agendas, enfim, tudo aquilo que DEUS lhes confiou, para fazerem sei lá o que. Quero que meus leitores entendam a aflição da minha alma: não estou fazendo nenhum tipo de julgamento sobre esses homens e suas deicsões, apenas é algo que tem me inquietado nestes dias.

Eles alegam (há uma certa conhecidência na justificativa de todos eles) é que precisam desse tempo para tratar de suas almas, suas famílias, incluindo esposas, filhos, netos, enfim, de suas vidas. Não sei o que pode levar alguém a este ponto: de entender que a única alternativa é o afastamento, o isolamento, a fuga de tudo e todos, para assim encontrarem um lugar para se tratarem. Eu não sei o que está acontecendo.

O que sei é que faço isso todos os dias. Tento, todos os dias, tratar da minha alma, da minha família, do meu casamento, de meus filhos, enfim, da minha vida. Não posso me comparar a nenhum deles. Eles são maiores do que eu, seus ministérios infinitamente mais influentes e suas realizações muito maioires que as minhas; mas eu não quero e lutarei com todas as minhas forças para não chegar a este nível de esgotamento em que precise fuigr para me tratar. Eu tenho tentado tratar dos outros me tratando também, e peço a DEUS que me ajude a não chegar a este ponto.

Enfim, amo demais a obra de DEUS e meu chamado, mas não quero ganhar o mundo todo e perder a minha alma. Orem por mim para que DEUS me conserve assim.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

RESTAURANDO RELACIONAMENTOS FAMILIARES

Vou lhes contar uma história:

Imaginem que eu estava em um lugar deserto e feio e alguém me pegou pela mão e me levou a uma espécie de galpão. Quando entrei não via nada. Era muito escuro e cheirava muito mal. Curioso é que, apesar de não conseguir ver nada, eu sabia perfeitamente o que estava acontencendo ali dentro. Crianças brigavam com crianças, adultos brigavam com jovens, mulheres brigavam com homens, enfim, um lugar de muitas brigas e muito sofrimento. Neste momento alguém me disse: "São famílias brigando. Não umas com as outras, mas entre si. Irmãos brigando com irmãos (crianças), pais brigando com filhos (adultos/jovens), e marido brigando com esposa e esposa com marido (homens/mulheres)".

Então eu comecei a andar no meio deles e a gritar: "PAREM! PAREM! PAREM DE BRIGAR!" Mas ninguém me ouvia.

Então alguém me disse: "Eles não te ouvirão."

Eu perguntei: "Mas então o que eu faço?"

Alguém me disse: "Peça para que as luzes se acendam" - e repetiu: "Apenas isso, peça para que as luzes se acendam"

Então comecei a orar e a pedir que as luzes se acendessem. Depois de algum tempo as luzes daquele lugar começaram a se acender. Uma, outra, outra e mais outra. Cada lâmpada que se acendia iluminava uma família que estava brigando. E, quando a lâmpada se acendia sobre a cabeça de uma determinada família, ela parava de brigar e todos começavam a se abraçar e a chorar. Por fim, todas as lâmpadas haviam se acendido, uma sobre cada família, e já não havia mais ninguém brigando.

"De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida." João 8:12

segunda-feira, 3 de maio de 2010