quarta-feira, 10 de abril de 2013

Existe diferença entre arrependimento e remorso?


Nesta próxima sexta-feira, com a graça de DEUS, terei a oportunidade de participar de mais um Debate Melodia. Nesta oportunidade estaremos debatendo um tema importante para nossa vida cristã: “Você sabe qual é a diferença entre arrependimento e remorso”
Na verdade, é simples entender quais as diferenças entre um e outro. Neste breve texto quero pontuar duas diferenças básicas entre o remorso e o arrependimento.
Prisão X Liberdade:
A primeira diferença é que o remorso nos prende ao passado (ao erro, a atitude feita de forma errada, criando feridas); já o arrependimento nos liberta do passado e nos faz mudar de atitude.
São parecidos, pois ambos os sentimentos são de tristeza por algo feito. Para mim, a grande diferença está na consequência de cada um, pois, como disse, o remorso cria uma prisão e o arrependimento traz libertação, porque o remorso nos prende ao erro e o arrependimento nos liberta do erro e nos leva a mudança.
O remorso gera angústia e tormento. O arrependimento gera desejo de mudar o curso tomado por causa de algo feito.
O discurso do remorso é: “por que eu fui fazer isso? Por que agi desta forma? Eu sou horrível, eu não mereço nada”.
Já o discurso do arrependimento é: “Eu não quero mais cometer este erro. Eu serei melhor. Eu vou mudar”.
A origem
A segunda diferença entre um e outro é a origem do sentimento. Remorso vem do coração humano ou, até mesmo, de uma opressão satânica. A acusação de satanás gera remorso.
Já o arrependimento vem da ação do Espírito Santo no coração humano. Quem convence do pecado, da justiça e do juízo é o Espírito Santo (João 16:8-9). No texto de II Coríntios 7:10, o apóstolo Paulo nos ensina que a tristeza gerada por DEUS é arrependimento, mas a tristeza vinda do mundo (da consciência humana ou do diabo) gera morte. E neste ponto podemos definir a grande diferença entre um e outro: o arrependimento gera vida e o remorso a morte.

Que do nosso coração possa brotar o verdadeiro arrependimento que nos levará a sermos melhores a cada dia.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

O dilema de Darwim

Estudando sobre família, encontrei o texto que reproduzo abaixo. Muito interessante e algo para pensarmos, principalmente, os que estão na fase de escolher com quem se casarão. Leia e critique a teoria de Stephen Kanitz - autor do texto.


Por que 50% dos casamentos resultarão em divórcio, causando enorme sofrimento e sequelas nos filhos menores?



Vou usar para a discussão de hoje o diário de Charles Darwin, onde depois da viagem do Beagle ele percebe que está ficando para trás e decide fazer uma “contabilidade” dos prós e contra do casamento. “Marry or not to Marry, This is the Question.” Isto deixou muita gente chocada, da forma racional que Darwin colocou uma questão emocional e afetiva. Pior foram alguns dos prós e contras.

Prós: Ter alguém na velhice. Alguém para cuidar da casa. Melhor do que ter um cachorro.
Imaginem a ira das feministas, e com razão.

Não casar: Liberdade, ausência de brigas, não ter que visitar parentes, não ter que cuidar dos filhos.

Darwin ficou alguns meses neste dilema e não casar quase venceu, mas lendo o seu diário nos meses seguintes finalmente ele decide e escreve Casar, casar, casar.

A reputação de Darwin nesta questão piora ainda mais, porque aí ele faz uma análise pró e contra de cada uma das pretendentes. Por fim, decide por Emma, que felizmente nunca chegou a ler o diário de Darwin.

Embora isto pareça tipicamente inglês, frio e racional, eu vou mostrar um lado positivo desta forma de Darwin colocar o casamento que é a seguinte: Darwin colocou a questão em duas etapas, e na ordem certa.

PRIMEIRO ele decidiu se deveria casar ou não, e depois COM QUEM.

Minha tese aqui, é que jovens de hoje inverteram a questão. Primeiro decidem COM QUEM, e depois decidem se devem casar ou não com aquela pessoa. Eu sei que muitos vão achar isto correto, e nem eu quero exagerar muito neste ponto. Mas, o que achei interessante na ordem de Darwin, é que primeiro ele se comprometeu ao conceito, aos deveres e obrigações com a instituição do casamento. Supostamente, ele estava plenamente consciente da chatice do casamento antes de se casar, algo que muitos jovens não se conscientizam. Tão apaixonados COM QUEM, eles esquecem de pensar no que é CASAR e se manter casado. Casamento se torna a consequência da primeira escolha, COM QUEM e não a questão em si. Em vez de COM QUEM ser consequência da decisão de MANTER UM CASAMENTO PARA SEMPRE. A nova geração está totalmente preocupada COM QUEM e não com a instituição casamento.

A indústria de cosméticos, roupas, revistas femininas e feministas, gastam 100% do seu espaço editorial COM QUEM, e quase nada com a dificuldade de SE MANTER UM CASAMENTO PARA SEMPRE. A nova geração vai trocando os COM QUEM, de tempos em tempos, até chegar a uma idade de 36 anos, quando as mulheres percebem que têm que casar correndo se quiserem ter filhos, e nem pensam como Darwin na questão CASAR OU NÃO CASAR. O imperativo biológico fala mais alto.

Como disse, não quero exagerar neste ponto, sei que os diários de Darwin de fato são chocantes, mas eu só queria trazer um ponto de vista diferente, não tão óbvio, que Darwin pelo menos pensou na ordem certa.

Você que é jovem deveria pensar muito mais na instituição CASAMENTO e no que ela significa.
Seu casamento será muito mais duradouro se você pensasse como Darwin, nas obrigações que ele gera, na perda de liberdade que ele implica, na chatice dos parentes que ele acarreta. Em vez de pensar como escolher o COM QUEM o tempo todo. Em vez da academia de musculação e do cabeleireiro aos sábados, conversar com um Pastor no domingo sobre casamento talvez seja a primeira opção para um casamento feliz.

É triste que hoje somente a Igreja e Darwin pensam que decidir se casar é uma decisão séria. Que precisa ser assumida e decidida firmemente ANTES de sair correndo pelo par perfeito. É muito triste que somente nas revistas dominicais distribuídas gratuitamente nas portas das Igrejas é que você vê um editorial falando da necessidade de levar o CASAMENTO a sério. Coincidência ou não, o casamento de Darwin durou 43 anos, e foi o único.


Podemos discutir este ou aquele ponto abordado pelo autor, mas ele está corretíssimo eu seu ponto de vista.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Você é estressado(a)?

Há um mês atrás, mais ou menos, fui convidado para participar do debate Melodia. Naquela oportunidade o tema do debate foi sobre o "estresse da vida atual". Naquela manhã a produção colocou no ar uma enquete feita com os ouvintes com a pergunta que coloquei acima e que repito agora: Você é estressado?

O resultado apresentado, ao final do debate, foi o seguinte: 48% das pessoas declaravam que "sim", consideravam-se estressadas. Outros 52% dos que responderam a enquete declaravam não considerar-se uma pessoa estressada. Confesso que sai de lá com uma forte impressão de que, a imensa maioria das pessoas que responderam a enquete, não haviam entendido o que estava sendo debatido. Parece-me que entenderam que estressado é aquela pessoa que, comumente, chamamos de "pavio curto", alguém mais "estouradinho", que briga por tudo, que discute por qualquer coisa, enfim, aquela pessoa que não tem domínio próprio ou que tem enorme dificuldade de se dominar por ter um temperamento explosivo.

Isso é uma coisa: alguém com temperamento mais explosivo. Outra coisa totalmente diferente é alguém que está vivendo um momento de estresse e que, por conta deste estresse, passa por um momento de irritação. Olhando por este prisma, muitas pessoas com temperamento mais calmo, estão estressadas. São pessoas que não saem por aí brigando com ninguém, mas que, por exemplo, não conseguem dormir por causa das preocupações do dia-a-dia. Pessoas com comportamento calado, que tem dificuldade de se abrir com outros, e que adoecem por conta de viverem uma vida estressada e guardando problemas dentro do coração. A verdade é que vivemos em um mundo de muitas cobranças e com diversos fatores geradores de tensão. Muitos estão estressados, mas não se dão conta do perigo que estão correndo. Por exemplo:

Pessoas ansiosas: são pessoas que vivem sempre em condição de estresse, pois são, em geral, pessoas preocupadas demais com tudo. Por isso apresentam dificuldade de dormir, irritabilidade, cansaço, déficit de atenção, falta de apetite e vários outros sintomas típicos de uma vida estressada.

Trabalho em demasia: responsabilidades e cobranças do trabalho, como metas a serem atingidas, produção a ser alcançada e tantas outras circunstâncias que nos levam ao estado de estresse. Muitos se acostumaram a viver no limite da tensão, sem se darem conta do perigo que isto representa para a vida de qualquer um.

Enfim, nesta próxima sexta-feira (às 11h) teremos mais uma oportunidade de discutirmos sobre este tema através de mais um debate Melodia onde abordaremos, mais uma vez, este tema. Há muito mais a falar sobre este assunto e espero estar inspirado nesta sexta para que possa ser usado (com ousadia e sabedoria) e assim abençoar todos os que tiverem a oportunidade de nos ouvir através da Melodia FM 97,5. Espero todos ligados e participando conosco.