Estudando sobre família, encontrei o texto que reproduzo abaixo. Muito interessante e algo para pensarmos, principalmente, os que estão na fase de escolher com quem se casarão. Leia e critique a teoria de
Stephen Kanitz - autor do texto.
Por que 50% dos
casamentos resultarão em divórcio, causando enorme sofrimento e sequelas nos
filhos menores?
Vou usar para a
discussão de hoje o diário de Charles Darwin, onde depois da viagem do Beagle
ele percebe que está ficando para trás e decide fazer uma “contabilidade” dos
prós e contra do casamento.
“Marry or not to
Marry, This is the Question.” Isto deixou muita gente chocada, da
forma racional que Darwin colocou uma questão emocional e afetiva. Pior foram
alguns dos prós e contras.
Prós: Ter alguém na velhice.
Alguém para cuidar da casa. Melhor do que ter um cachorro.
Imaginem a ira
das feministas, e com razão.
Não casar: Liberdade, ausência de
brigas, não ter que visitar parentes, não ter que cuidar dos filhos.
Darwin ficou alguns
meses neste dilema e não casar quase venceu, mas lendo o seu diário nos meses
seguintes finalmente ele decide e escreve Casar,
casar, casar.
A reputação de
Darwin nesta questão piora ainda mais, porque aí ele faz uma análise pró e
contra de cada uma das pretendentes. Por fim, decide por Emma, que felizmente
nunca chegou a ler o diário de Darwin.
Embora isto
pareça tipicamente inglês, frio e racional, eu vou mostrar um lado positivo
desta forma de Darwin colocar o casamento que é a seguinte: Darwin colocou a
questão em duas etapas, e na ordem certa.
PRIMEIRO ele
decidiu se deveria casar ou não, e depois COM
QUEM.
Minha tese aqui,
é que jovens de hoje inverteram a questão. Primeiro decidem COM QUEM, e depois
decidem se devem casar ou não com aquela pessoa. Eu sei que muitos vão achar
isto correto, e nem eu quero exagerar muito neste ponto. Mas, o que achei
interessante na ordem de Darwin, é que primeiro ele se comprometeu ao conceito, aos
deveres e obrigações com a instituição do casamento. Supostamente,
ele estava plenamente consciente da chatice do casamento antes de se casar,
algo que muitos jovens não se conscientizam. Tão apaixonados COM QUEM, eles
esquecem de pensar no que é CASAR e se manter casado. Casamento se torna a
consequência da primeira escolha, COM QUEM e não a questão em si. Em vez de COM
QUEM ser consequência da decisão de MANTER UM CASAMENTO PARA SEMPRE. A nova
geração está totalmente preocupada COM QUEM e não com a instituição casamento.
A indústria de
cosméticos, roupas, revistas femininas e feministas, gastam 100% do seu espaço
editorial COM QUEM, e quase nada com a dificuldade de SE MANTER UM CASAMENTO
PARA SEMPRE. A nova geração vai trocando os COM QUEM, de tempos em tempos, até
chegar a uma idade de 36 anos, quando as mulheres percebem que têm que casar
correndo se quiserem ter filhos, e nem pensam como Darwin na questão CASAR OU
NÃO CASAR. O imperativo biológico fala mais alto.
Como disse, não
quero exagerar neste ponto, sei que os diários de Darwin de fato são chocantes,
mas eu só queria trazer um ponto de vista diferente, não tão óbvio, que Darwin
pelo menos pensou na ordem certa.
Você que é jovem
deveria pensar muito mais na instituição CASAMENTO e no que ela significa.
Seu casamento
será muito mais duradouro se você pensasse como Darwin, nas obrigações que ele
gera, na perda de liberdade que ele implica, na chatice dos parentes que ele
acarreta. Em vez de pensar como escolher o COM QUEM o tempo todo. Em vez da
academia de musculação e do cabeleireiro aos sábados, conversar com um Pastor
no domingo sobre casamento talvez seja a primeira opção para um casamento
feliz.
É triste que
hoje somente a Igreja e Darwin pensam que decidir se casar é uma decisão séria.
Que precisa ser assumida e decidida firmemente ANTES de sair correndo pelo par
perfeito. É muito triste que somente nas revistas dominicais distribuídas
gratuitamente nas portas das Igrejas é que você vê um editorial falando da
necessidade de levar o CASAMENTO a sério. Coincidência ou não, o casamento de
Darwin durou 43 anos, e foi o único.
Podemos discutir este ou aquele ponto abordado
pelo autor, mas ele está corretíssimo eu seu ponto de vista.